sexta-feira, 16 de novembro de 2007

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA: CARAVANA JN: EMPRESAS QUE BROTAM DA UNIVERSIDADE

Em Londrina, cidade de 30 mil universitários, uma incubadora de empresas tenta fazer com que o conhecimento produzido na universidade se transforme em inovação tecnológica e empresas. Veja link abaixo:

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM518082-7823-CARAVANA+JN+EMPRESAS+QUE+BROTAM+DA+UNIVERSIDADE,00.html


Fonte:
Globo News

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM518082-7823-CARAVANA+JN+EMPRESAS+QUE+BROTAM+DA+UNIVERSIDADE,00.html

PIRATARIA CAUSA PREJUÍZOS A VÁRIOS SETORES DA ECONOMIA (JÁ PENSOU SE FOSSE VOCÊ UM EMPRESÁRIO DE LOCADORA?)

Quarta-feira, 12/09/2007
Volta Redonda, no sul do estado, já chegou a ter 200 locadoras. Hoje, são 80 !!!!

Acessem o link abaixo , e vejam o vídeo da reportagem:

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM729917-7823-PIRATARIA+CAUSA+PREJUIZOS+A+VARIOS+SETORES+DA+ECONOMIA,00.html


Fonte:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM729917-7823-PIRATARIA+CAUSA+PREJUIZOS+A+VARIOS+SETORES+DA+ECONOMIA,00.html

QUAL O LIMITE DA ETICA NA QUESTÃO DA PIRATARIA?

A pirataria é crime. Luiz Eduardo Soares, antropólogo e autor do livro 'Elite da tropa', afirma que a propriedade intelectual e o direito autoral terão que ser reinventados. Acessem o link abaixo e veja o video!!!!



http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM729729-7822-QUAL+O+LIMITE+DA+ETICA+NA+QUESTAO+DA+PIRATARIA,00.html


Terça-feira, 11/09/2007
Fonte:
http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM729729-7822-QUAL+O+LIMITE+DA+ETICA+NA+QUESTAO+DA+PIRATARIA,00.html

3M PROCESSA SONY, LENOVO E OUTROS POR PATENTES DE BATERIAS




Bateria Li-Ion B-9556 (7.4V, 3.4A) Hi-Capacity - Reposição para JVC BN-V428U




Companhia está pedindo indenização e ordem da justiça para que as empresas parem de infringir suas patentes.
A 3M abriu uma ação legal contra diversas grandes empresas, incluindo a Sony e a Lenovo, pela suposta violação das suas patentes de baterias de íon lítio.
Em um processo aberto, na Corte do Distrito de Minnesota, a 3M acusou Sony, Lenovo,Matsushita Industrial Electric, Panasonic North America, Hitachi, CDW e outras de violar patentes ligadas à composição do cátodo – o íon positivo – usados nas baterias de íon lítio que fabricavam, importavam ou vendiam nos Estados Unidos. A companhia está pedindo indenização e ordem da justiça para que as empresas parem de infringir suas patentes. “A 3M sofreu e continuará a sofrer danos e prejuízos irreparáveis”, disse a empresa na reclamação.
Um porta-voz da Sony em Tóquio recusou comentar o assunto, dizendo que a empresa ainda está reunindo informações ligadas ao processo. A Matsushita também não quis comentar, dizendo que ainda não recebeu uma cópia da reclamação da 3M. As tentativas de entrar em contato com outros réus não tiveram retorno imediato.


domingo, 11 de novembro de 2007

CONTINUANDO A DISCUSSÃO SOBRE PIRATARIA


A MS criou um programa para validar (verificar se são legais) as cópias de Windows instaladas nas máquinas dos usuários. Para defender seus direitos de propriedade intelectual você acha lícito e ético que a MS:
Valide a cópia apenas para fins estatísticos mas não vá além disso.
46%
[ 119 ]votos
Valide a cópia e impeça que software gratuito por ela desenvolvido seja transferido para máquinas com cópias não válidas.
18%
[ 47 ]votos
Valide a cópia, impeça que software gratuito seja transferido para máquinas com cópias não válidas e emita mensagens periódicas informando o usuário sobre isso.
7%
[ 18 ]votos
Valide a cópia, impeça que software gratuito seja transferido para máquinas com cópias não válidas, emita mensagens informando o usuário sobre isso e mande à MS informações sobre o que foi encontrado na máquina sem identificar o usuário.
1%
[ 5 ]votos
Valide a cópia, impeça que software gratuito seja transferido para máquinas com cópias não válidas, emita mensagens informando o usuário sobre isso e mande à MS informações sobre o que foi encontrado na máquina identificando o usuário.
1%
[ 4 ]votos
Valide a cópia, emita mensagens periódicas informando o usuário que sua cópia é ilegal e bloqueie o funcionamento do sistema operacional caso o usuário não tome providências para legalizá-la após um determinado período.
24%
[ 64 ]votos
Total de Votos : 257

REFLEXÕES SOBRE PIRATARIA


Reflexões sobre a pirataria:Por B.Piropo em 30 de Junho de 2006


"Conheço muita gente cujo discurso é incisivamente contra a pirataria e difusão de cópias ilegais mas que, ao menos vez ou outra, não resistem a uma “pechincha” e levam para casa à sorrelfa um CDzinho pirata aqui, um DVD ilegal ali. Coisa pouca e eventual, é verdade, mas cuja soma é significativa. E aquele que não tiver em casa uma única cópia ilegal de CD ou no disco rígido um único arquivo MP3 pirata, programa “craqueado” ou coisa parecida, que atire a primeira pedra. Então, como ficamos? Bem, se mais da metade das pessoas apóiam o comércio informal de cópias ilegais e se até aquelas que são visceralmente contra a pirataria de quando em vez dão uma escorregada e aderem, ficamos com um número brutal de material ilegal distribuído pelo mundo inteiro. Eu sei disso, você sabe disso, todo o mundo sabe disso. Sabem disso inclusive e naturalmente os maiores interessados: a indústria do entretenimento e do software, que vê diuturnamente escorrer pelo ralo uma significativa parcela de seu lucro (também não estou questionando se este lucro é lícito ou abusivo, se é ou não eticamente defensável obter lucro do trabalho ou inspiração de terceiros ou coisas que tais: apenas considero que ele é legal já que o código de leis vigente lhes dá o incontestável direito de defendê-lo). No lugar delas, o que você faria? Assistiria impassível à frenética atividade de produção, distribuição e uso de cópias pirata ou tomaria alguma providência? E, se decidisse tomar providências, de que ordem seriam? Até que ponto você iria no afã de impedir o uso ilegal do material cujos direitos de propriedade lhe pertencem? Que ações poderiam ser consideradas aceitáveis para defender seus direitos? Estas questões afloraram a propósito de uma destas providências para coibir o uso de cópias ilegais de Windows XP: a iniciativa da Microsoft denominada programa WGA (Windows Genuine Advantage). "
Acessem essa página, tem vários comentários sobre a pirataria : http://www.forumpcs.com.br/viewtopic.php?t=169691&start=0


LÂMPADAS INCANDESCENTES TÊM AVANÇO PARA CONCORRER COM FLUORESCENTES COMPACTAS



A empresa norte-americana General Electric anunciou o desenvolvimento de uma lâmpada incandescente que poderá ser tão eficiente quanto as já tradicionais lâmpadas fluorescentes compactas, também conhecidas como PL. A lâmpada incandescente foi inventada por Thomas Edison há 125 anos atrás. Edison foi o fundador da General Electric.
Lâmpadas fluorescentes compactas
As lâmpadas fluorescentes compactas já estão dominando o mercado. Embora custem mais caro, elas são mais econômicas e têm uma vida útil maior. A Austrália anunciou há algumas semanas que pretende proibir o uso de lâmpadas incandescentes nos próximos anos, porque as lâmpadas PL já são largamente disponíveis e consomem menos energia.
Talvez essa caminhada rumo à extinção das lâmpadas incandescentes possa ser interrompida com a nova tecnologia. Segundo a empresa, o avanço consiste na utilização de novos materiais no filamento - a parte que se aquece no interior do bulbo até emitir luz. O interior do bulbo é um ambiente de vácuo, o que impede que o filamento se queime.
Lâmpadas incandescentes de alta eficiência
Batizada de HEI ("High Efficiency Incandescent"), a nova lâmpada possui a mesma qualidade, brilho e cor da luz das lâmpadas fluorescentes compactas, produzindo cerca de 30 lumens por watt - isto é duas vezes mais do que as lâmpadas incandescentes atuais.
As novas lâmpadas HEI deverão ser fabricadas nas versões entre 40 e 100 watts, as mais consumidas hoje. O preço deverá ser inferior à das lâmpadas fluorescentes.
A empresa afirma ser possível elevar essa eficiência até um nível quatro vezes maior do que as lâmpadas atuais, mas não antes de 2010.


Fonte: Inovação Tecnológica, e-Boletim - Ano 7 - 08 de Março de 2007.


TANQUE DE GÁS NATURAL PARA VEÍCULOS NÃO PRECISARÁ MAIS SER CILINDRÍCO
Pesquisadores utilizaram sabugo de milho como matéria-prima para fabricar uma espécie de esponja de carbono capaz de armazenar gás natural a uma pressão sete vezes menor do que a existente nos atuais tanques utilizados em automóveis.
O gás natural já se tornou uma realidade para muitos motoristas, principalmente nos maiores centros urbanos do Brasil, onde a existência de postos de abastecimento coloca o gás como uma alternativa mais barata em relação ao álcool e à gasolina. A nova esponja, quando totalmente desenvolvida, poderá significar uma maior autonomia para esses veículos, que hoje devem reabastecer a cada 300 quilômetros rodados.
Os sabugos de milho são convertidos em briquetes de carbono. No interior dos briquetes cria-se naturalmente uma estrutura complexa de nanoporos, que conseguem armazenar gás natural com a incrível densidade de 180 vezes o próprio volume do briquete.
"Nós estamos muito entusiasmados com essa descoberta porque ela pode levar à construção de tanques planos e compactos que poderão ser instalados sob o piso de um veículo de passageiros de maneira similar aos tanques de gasolina," explica Peter Pfeifer, coordenador da pesquisa. "Uma tecnologia assim poderá tornar o gás natural um combustível alternativo largamente atrativo para qualquer um."
Sem dúvida os grandes tanques cilíndricos hoje utilizados tomam um espaço precioso, quando não todo o porta-malas dos veículos. Mesmo assim ele tem sido escolhido por muitos proprietários de veículos, que acreditam que a perda de espaço é compensada pela grande economia no gasto com combustível. O meio- ambiente também é beneficiado, porque o gás natural é menos poluidor do que a gasolina.
Os briquetes de sabugo de milho conseguem armazenar 118 gramas de metano por litro de carbono a uma pressão de 500 psi. Um tanque convencional utilizado em veículos opera a 3.600 psi.
A baixa pressão de armazenamento com briquetes permitirá que os tanques de gás sejam construídos em variados formatos, podendo ser inseridos no projeto normal de um veículo. Fonte: Inovação Tecnológica, e-Boletim - Ano 7 - 01 de Março de 2007.

NOVO FORMATO DE CATAVENTO PODERÁ IMPULSIONAR GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA




Mais uma inovação tecnologica.

NOVO FORMATO DE CATAVENTO PODERÁ IMPULSIONAR GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA
A energia eólica é uma das grandes promessas em termos de fontes alternativas de energia. Gerar eletricidade a partir do vento não polui, não depende da extração de petróleo e não inunda grandes extensões de terra. Mas o elevado custo da geração de energia elétrica a partir do vento ainda continua a ser um desafio a ser vencido.
Agora, o "lado verde" tem mais um aliado nessa guerra. Engenheiros dos Laboratórios Sandia, Estados Unidos, construíram o primeiro protótipo em escala industrial de uma nova turbina de vento capaz de operar em situações de ventos muito fracos. Na foto, o protótipo aparece em um teste de resistência mecânica, suportando o peso de vários tambores de 200 litros.
A nova turbina de vento possui uma pequena curvatura em suas pontas, um detalhe que a torna capaz de gerar energia sob a ação de ventos de apenas 5,8 metros por segundo. Os pesquisadores calculam que esse avanço poderá aumentar em 20 vezes a área disponível para a instalação de fazendas de vento.Além da curvatura nas extremidades, a nova turbina de vento é quase três metros mais longa do que as atuais, chegando a 27,1 metros. Ela é construída com fibra de vidro e resina epóxi.
"Esse design permite que a lâmina gire mais do que nos designs tradicionais, eliminando alguns dos efeitos dos ventos turbulentos de tempestades sobre a vida útil da turbina," diz o engenheiro Tom Ashwill. "Isto então nos permitiu crescer o comprimento da lâmina para o mesmo rotor, oferecendo um aumento na captura de energia de 5 a 10 por cento, e ainda mantendo a mesma vida útil esperada".


Fonte: Inovação Tecnológica, e-Boletim - Ano 7 - 01 de Março de 2007.

http://www.nit.ufba.br/Jornal_de_PI/edicao17/noticia.htm








BRASIL SE PREPARA PARA QUALIFICAR O BIODIESEL


Notícias em C&T (Ciência e Tecnologia)


BRASIL SE PREPARA PARA QUALIFICAR O BIODIESEL

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia, está investindo R$ 12 milhões na capacitação de uma rede de 32 laboratórios que vão atestar a qualidade do biodiesel produzido no país. Os recursos serão utilizados para a compra dos equipamentos necessários à realização dos ensaios e testes do novo produto. "A idéia é que em um ano muitos desses laboratórios já estejam em condições de fazer os primeiros testes", afirma o analista da Finep, Laércio de Sequeira. Ele adianta que algumas instituições vão precisar de um tempo maior para se preparar. Hoje, um dos entraves para a disseminação do uso do biocombustível é a inexistência no Brasil de uma rede de instituições capacitadas a emitir essa certificação, que deverá ser feita de acordo com os parâmetros da ANP.


Fonte: Jornal do Commercio, 13/03/2007.

sábado, 13 de outubro de 2007

Propriedade Intelectual por Imre Simon

Veja abaixo artigo publicado por Imre Simon (Ph.D - University of Waterloo, Canada, 1972 ) no site da Universidade de São Paulo : http://www.ime.usp.br/~is/.

Resumo:

A propriedade intelectual é abordada à vista das perplexidades que a cercam diante do advento da era digital, especialmente da Internet. É feito um breve histórico do conceito e das suas motivações. Relatam-se algumas experiências recentes e bastante inovadoras na procura de novos modelos de utilização do direito que o autor possui de influir sobre a disseminação da sua criação. O artigo termina com algumas reflexões sobre o possível futuro da propriedade intelectual.

Fonte: http://www.ime.usp.br/~is/papir/direitos/direitos-dgz/direitos-dgz.html

Zara e H Stern falam sobre pirataria e franquias

A grife Zara e a joalheria H Stern discutiram hoje, 10 de outubro, o uso de franquias e a preocupação com a pirataria e falsificação de seus produtos.
No segundo e último dia do seminário A Propriedade Intelectual e a Indústria da Moda, que ocorreu ontem e hoje no Museu Histórico Nacional, no Centro do Rio de Janeiro, o registro de desenho industrial e o fortalecimento das marcas foram tema de debates.
No primeiro painel do dia Roberto Stern, da H Stern, e Susana Fernandez, da Zara manifestaram suas preocupações com as cópias de suas peças e a importância de usar o sistema de franquias.
- É impossível acabar com a falsificação, mas há meios de controlá-la. Nós não somos complacentes com a pirataria porque acreditamos que ela é um desrespeito ao consumidor – afirmou Roberto Stern.
Susana Fernandez ressaltou o uso de franquias no exterior como meio de alcançar mercados mais distantes e culturas diversas. Susana falou ainda sobre o direito autoral dos fotógrafos e a licença de imagem dos modelos.

Fonte:INPI: http://www.inpi.gov.br/noticias/zara-e-h-stern-falam-sobre-pirataria-e-franquias

Noticia interessante para os Administradores

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

TV Digital no Brasil

http://www.teleco.com.br/tvdigital.asp

Seção: TV Digital
10/10/07

TV Digital no Brasil

Esta página: Apresenta o que é a TV Digital e acompanha o seu processo de implantação no Brasil.

Lançamento da TV Digital no Brasil

Dia 2 de Dezembro de 2007 é a data prevista para a primeira transmissão HDTV (Televisão de Alta Definição) na cidade de São Paulo.

Para a cidade do Rio de Janeiro a previsão é que as transmissões sejam iniciadas até o final do primeiro semestre de 2008. Para as demais cidades brasileiras a previsão é que isto ocorra até 2011.


TV Digital: O que é?

A TV aberta (terrestre) transmitida para os televisores existentes em 90% das residências brasileiras utiliza canais analógicos com largura de banda de 6 MHz.

Na TV Digital a transmissão do áudio e do vídeo passa a ser feita através de sinais digitais que, codificados, permitem um uso mais eficiente do espectro eletromagnético, devido ao aumento da taxa de transmissão de dados na banda de frequências disponível.

É possível desta forma transmitir:
· Som e imagem de melhor qualidade viabilizando a Televisão de Alta Definição (HDTV). A resolução da imagem na TV analógica que é de 400 x 400 pixels poderá ser de até 1920 x 1080 pixels.
· Mais canais (até 4) na mesma faixa de frequências utilizada por um canal analógico.
A TV digital apresenta algumas funcionalidades que permitem uma interatividade entre o telespectador e a emissora possibilitando:
· O acesso à informações adicionais como por exemplo o menu de programação.
· A iteração do usuário com a emissora, através de um canal de retorno via linha telefônica por exemplo, possibilitando a este votar ou fazer compras.
Receptores de TV

Com a introdução da tecnologia digital na radiodifusão de TV (TV Digital Terrestre), o usuário poderá optar por uma das seguintes situações:
· Continuar a receber a TV aberta da forma atual utilizando a sua TV analógica.
· Adquirir um conversor (set top box) que permitirá receber o sinal digital e convertê-lo para um formato de vídeo e áudio disponível em seu receptor de TV
· Adquirir uma TV nova que já incorpore o conversor.

Tecnologias

Existem em todo o mundo três sistemas de TV Digital – o sistema americano (ATSC), o sistema europeu (DVB) e o sistema japonês (ISDB).

Implantação da TV Digital no Brasil

Em Jun/06 o Brasil adotou o padrão japonês (ISDB) para a TV Digital terrestre. Para detalhes consulte:
Escolha do padrão de TV Digital

A definição ocorreu através do
Decreto 5.820. Os principais pontos definidos no decreto são:
· O decreto definiu que o Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD-T) adotará, como base, o padrão de sinais do ISDB-T e possibilitará transmissão digital em alta definição (HDTV) e em definição padrão (SDTV); transmissão digital simultânea para recepção fixa, móvel e portátil; e interatividade.
· Ás emissoras de TV receberão um canal de radiofrequência com largura de banda de 6 MHz para cada canal analógico que possuam.
· A transmissão analógica continuará ocorrendo, simultâneamente à digital, por um período de 10 anos até 29/06/2016. A partir de Jul/2013 somente serão outorgados canais para a transmissão em tecnologia digital.
· Deverão ser consignados pelo menos quatro canais digitais para a exploração direta pela União Federal como canal do Poder Executivo, Canal de Educação, Canal de Cultura e Canal de Cidadania.
Em Out/06 foram definidas as etapas a serem cumpridas por cada Emissora de TV analógica para implantação da TV Digital no Brasil (
Port MC 652).

O início das transmissões de TV Digital terá início na cidade de São Paulo e se extenderá depois para as demais capitais e principais cidades, até atingir todo o país. Consulte os prazos em: Implantação da TV Digital no Brasil.

O Ministério das Comunicações divulgou cronograma que prevê para Dez/07 o início das transmissões de TV Digital na cidade de São Paulo e em Dez/09 em todas as capitais do país.

Cronograma de Implantação da TV Digital no Brasil
(Dec. 5820 de 29/06/06 )

[...]


Consignação de Canais Digitais para a cidade de São Paulo

O Ministro das Comunicações assinou em 09/04/07 os termos de consignação de canais digitais para dez emissoras de televisão da cidade de São Paulo: TV Ômega (Rede TV), TV Cultura, Rede 21, SBT, Rede Bandeirantes, Rede Record, Grupo Abril, Canal Brasileiro de Informação (CBI – MIX TV), Rede Globo e TV Gazeta.
Processo de Revisão dos Planos Básicos para Consignação de Canais Digitais
Pareamento dos Canais Analógicos com os Digitais

A Anatel está promovendo mudanças nos Planos Básicos de Distribuição de Canais de Televisão Digital - PBTVD e de Atribuição de Canais de Televisão por Assinatura em UHF - PBTVA de modo a consignar os canais digitais para as emissoras.
[...]


O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, através de portaria de 31/07/2006 criou o Grupo Executivo de Televisão Digital, que terá como incumbência definir e implementar ações relacionadas com o Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD-T) nas áreas de competência do MDIC e suas unidades.

Projetos

O Minicom autorizou em 1/09/2006 o repasse de R$ 3.965 mil de recursos do Funttel para a Finep para serem aplicados nos projetos:
· P&D de Sistemas de Transmissão para TV Digital (R$ 630.000,00)
· Rhodes - Sistema de Telemetria e Geo-referenciamento (R$ 1 milhão)
· Rede Experimental de Alta Velocidade - Giga 1 (R$ 442 mil) e Giga 2 (R$ 349,6 mil)
· Convergência em Telecomunicações - Converge R$1,4 milhões

[...]


Preço do Set Top Box

As empresas avaliam que o set top box terá um preço médio de R$ 700,00 a R$ 800,00 para o consumidor final. Para alcançar o valor de R$ 200,00, expectativa do governo brasileiro, as empresas precisam de apoio fiscal diminuindo os impostos pelo produto.

Como ficam os receptores de TV atuais com a TV Digital?

Inicialmente, enquanto os televisores preparados para a recepção de TV Digital ainda não estiverem em todos os domicílios, será necessário utilizar os seguintes equipamentos, conforme mostra a figura abaixo:

· Antena: será necessário ter uma antena para a faixa de UHF (canais 14 e acima), a mesma que é usada para TV analógica. Não será possível usar uma antena na faixa de VHF (canais 2 a 13).
· Conversor para TV Digital: fará a recepção do sinal de TV digital, seleção dos canais e conversão do sinal para uso em televisores convencionais, compatíveis com a TV analógica atual.
· Receptor de TV convencional: para apresentação dos programas do canal selecionado. Poderão ser usados tanto os televisores convencionais analógicos, mais comuns e mais baratos, como os televisores convencionais digitais. Continuará sendo possível conectar o recetor de TV à equipamentos de DVD ou conversores de TV a cabo ou satélite como já ocorre hoje.
No futuro deverão ser produzidos receptores de TV que já incorporam o conversor de TV Digital.

Conversor para TV Digital

O conversor, também conhecido como set-top-box ou terminal de acesso, será responsável pela recepção do sinal dos canais de TV digital. Nos modelos iniciais mais simples, ele será composto pelo sintonizador de canais, e pelo processador de vídeo e áudio.

Devido aos vários tipos de televisores existentes, ele deverá ter pelo menos 3 tipos de saídas:
· RF, canal 3: sinal de saída compatível com a TV analógica convencional, que poderá ser conectado na entrada da antena da TV convencional e que será recebido no canal 3.
· Vídeo: sinal de saída de vídeo, que poderá ser conectado em TV convencionais que tenha esse tipo de entrada disponível.
· Áudio: sinal de saída de áudio, que poderá ser conectado em TV convencionais que tenha esse tipo de entrada disponível, ou em aparelhos de som e sistemas de home theater.
Outras funcionalidades de interatividade poderão ser incorporadas em versões posteriores, que permitirão interação local com os usuários ou até interação remota com programas ou facilidades de internet, através de conexões por modem ou acessos de banda larga.


Especidicações do Padrão Brasileiro de TV Digital

O Sistema de TV Digital Terrestre Brasileiro está sendo definido, com base no padrão ISDB-T japonês e terá como base as seguintes características:

Transmissão ;Padrão japonês ISDB-T ;Áudio ;Dolby 5.1, equivalente aos melhores filmes em DVD ;Resoluçãode Vídeo ;HDTV: 1080i (linhas entrelaçadas) e 720p (linhas progressivas) para qualidade de alta definição.SDTV: 480p (linhas progressivas) para qualidade padrão, equivalentes aos DVD's atuais,
CompressãoVídeo .


O padrão japonês adotou o MPEG-2, mas o padrão brasileiro pretende adotar o MPEG 4, que permite transmitir no mesmo canal um programa com qualidade de alta definição (HDTV), informações de interatividade e programas adicionais com qualidade de definição padrão (SDTV).

Dentre as características apresentadas, vale observar que as resoluções de vídeo definidas já levam em consideração as características de apresentação de imagens detalhadas a seguir.
[...]

Tipos de Receptores de TV

Os tipos principais de TVs existentes atualmente são:

Tubo de Raios Catódicos (CRT)

Usado tanto em computadores como em televisores, são os dispositivos mais antigos, embora tenham evoluído bastante. Sua resolução é medida em número de linhas, e apresentam 480 linhas por quadro, para compatibilidade com os sinal de TV analógica atual.

Possuem resolução compatível com a definição padrão (SDTV), têm brilho, contraste e tempo de apresentação de boa qualidade, mas podem apresentar, no máximo, 480p linhas, se o televisor tiver um circuito progressive scan incorporado.

Apresentam consumo médio de energia e tamanho grande principalmente em telas maiores, fazendo com que os seus gabinetes ocupem bastante espaço devido a profundidade do CRT.

LCD (Liquid Cristal Display)

Adotado inicialmente para computadores, seu uso tem sido difundido para televisores digitais, que normalmente já possuem incorporados também os circuitos progressive scan.

Esses dispositivos podem ter as seguintes resoluções: [480x240] para definição padrão 480i, [640x480, 800x600, 1024x768, 1024x1024] para definição padrão melhorada 480p, [1280x720, 1280x768, 1280x1024, 1366x768, 1440x900] para alta definição 720p, e [1920x1080] para alta definição melhorada 1080p.

Possuem bom brilho, contraste de menor qualidade que os dispositivos de plasma (embora ainda tenham muito espaço para aperfeiçoamentos), e tempo de apresentação de imagens mais lento, compensado por circuitos específicos para esse fim para adequarem-se as imagens de movimento.

Seu consumo de energia é bem inferior aos dispositivos de plasma e o tamanho bem inferior ao dos gabinetes com CRT's, principalmente na sua profundidade. Atualmente existem dispositivos LCD de 15 a 40 polegadas.

Plasma

Seu uso aplica-se principalmente aos televisores digitais de maior porte, que normalmente já possuem incorporados também os circuitos progressive scan.

Esses dispositivos podem ter as seguintes resoluções: [640x480, 852x480, 1024x720, 1024x768, 1024x1024] para definição padrão melhorada 480p, e [1280x768, 1366x768] para alta definição 720p. Possuem bom brilho, contraste e tempo de apresentação de imagens, embora apresentem burn-in (marcas permanentes na tela) elevado, dependendo do uso.

Seu consumo de energia é superior aos dispositivos de LCD e o tamanho, como no caso dos LCD's, é bem inferior ao dos gabinetes com CRT's. Atualmente existem dispositivos de plasma a partir de 42 polegadas, podendo chegar até 70 polegadas.


Retroprojeção

Sua aplicação inicial deu-se em TV's analógicas de grande porte, e hoje existem também dispositivos de retroprojeção digitais. A técnica consiste em ter um "display" interno de pequeno porte que projeta a imagem na tela frontal do televisor.

Estes televisores normalmente possuem incorporados também os circuitos progressive scan. Podem ser encontrados dispositivos com as seguintes resoluções: [1280x720, 1366x768, 1388x788] para alta definição 720p e [1920x1080] para alta definição melhorada 1080p. Possuem bom brilho, contraste e tempo de apresentação de imagens.

Seu consumo de energia é compatível com os dispositivos de LCD e o tamanho é bem superior ao dos gabinetes com LCD's e Plasma. Atualmente existem dispositivos de retroprojeção partir de 40 polegadas, e sua aplicação principal está voltada para TV's de grande porte.


E como fica a TV Aberta via Satélite?

A TV aberta via satélite tem uma configuração parecida com a apresentada anteriormente, ou seja, para ter acesso ao sinal de TV é necessário ter um conversor de acesso por satélite. Esse conversor recebe o sinal do satélite, sintonizando o canal desejado, e depois converte para o sinal de TV analógica compatível como os televisores convencionais.

O padrão de transmissão para a TV digital aberta via satélite ainda se encontra em processo de definição. Entretanto, levando-se em consideração que o processo atual já faz uso de um conversor para receber o sinal de TV analógica, para o caso da recepção de sinal de satélite de TV digital o sistema usará os equipamentos apresentados na figura a seguir:

· Antena Parabólica: deve ser o mesmo tipo de antena usada para recepção de TV analógica convencional;
· Conversor para TV Digital: assim como no caso da TV digital terrestre, o conversor de TV digital via satélite fará a recepção do sinal de TV digital, a seleção dos canais e conversão do sinal para uso em televisores convencionais, compatíveis com a TV analógica atual. Os conversores avançados devem ter, além da saída RF - canal 3, as saídas de Vídeo e Áudio digital para os televisores digitais mais avançados, usando padrões compatíveis com a TV digital aberta, ou seja, áudio no formato Dolby 5.1 e vídeo no formato MPEG 4.
· TV convencional: deve ser usado para a apresentação dos programas do canal selecionado. Poderão ser usados tanto os televisores convencionais analógicos, mais comuns e mais baratos, como os televisores convencionais digitais.


http://www.teleco.com.br/tvdigital.asp

http://www.teleco.com.br/rtvd.asp

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

As patentes e os dogmas


Quando se fala em medicamentos e China, duas notícias curiosas se repetem. Uma é o desrespeito aos direitos de propriedade intelectual no país, com uma pirataria recorde de remédios. Outra é a euforia das indústrias farmacêuticas com o mercado chinês, que fez do país um dos mais fervilhantes centros de pesquisa e produção do mundo. O paradoxo não indica que o Brasil deva seguir o exemplo chinês nessa matéria, mas recomenda menos ligeireza na análise de fatos como o recente licenciamento compulsório decretado pelo governo brasileiro para um remédio anti-aids.A China demonstra que o mercado farmacêutico e a discussão sobre propriedade intelectual não são assunto para se tratar por critérios abstratos, na base dos dogmas de livro-texto. O mercado farmacêutico é tipicamente falho; não se pode falar, nele, em ajustes ditados simplesmente pelo mecanismo de oferta e demanda. Há fatores, além da garantia de monopólio, a estimular a pesquisa científica e a inovação, a criação e instalação de laboratórios e a produção de remédios. Renda e mercado consumidor, por exemplo.As patentes, especialmente, impõem outra discussão, já que são um direito de monopólio, um golpe na concorrência, permitido aos inventores (ou a inovadores com espírito empresarial e inteligência para reclamar direitos sobre aperfeiçoamentos de invenções não patenteadas).Criada por liberais, para facilitar a disseminação do conhecimento e a produtividade econômica, a lógica da patente é garantir remuneração e monopólio na invenção, suficiente para recompensar devidamente os esforços do inventor. Mas sob condições e por tempo limitado, para que não se transforme em fator de atraso e ineficiência. Quando um país, como o Brasil, lança um programa com dinheiro público para compra de um medicamento, claramente amplia mercado para esse remédio - e as receitas que seu inventor previa ao iniciar pesquisas para fabricá-lo.O sucesso desse programa leva a um aumento da receita dos fabricantes, e, como já demonstrou nesse jornal o repórter Daniel Rittner, pode criar também um problema fiscal, já que a sobrevivência de pacientes antes condenados à morte gera despesas crescentes, agravadas caso os detentores do monopólio na venda dos remédios não sejam submetidos a algum tipo de controle. Nesses casos, como aconteceu no Brasil, não se deve falar em "demagogia", como querem alguns críticos, mas em responsabilidade fiscal. O que está em jogo não são só os US$ 30 milhões economizados com o licenciamento do Efavirenz, mas o custo do programa de combate à aids para a sociedade e a lógica que deve orientar todos os laboratórios privados nas negociações de preço com o consumidor forçado, o Estado.


Disponível em: http://www.inovacao.srv.br/noticias_de_patentes_detalhe.php?not=1

Por Sergio Leo, para Valor Econômico - 14/05/2007

Brasil começa a desbravar os caminhos das patentes

Atestar privilégio legal sobre uma invenção, através de patente ainda é o sonho de muitos pesquisadores no Brasil

O número de patentes tem sido um dos elementos considerados na avaliação do nível de desenvolvimento dos países, atestado a partir da produção tecnológica. No Brasil, apesar de a pesquisa estar avançando, este ainda não é um mecanismo muito utilizado.

De acordo com diversos pesquisadores ouvidos, o principal motivo ainda é a falta de uma cultura voltada a esse tipo de comportamento. Durante muito tempo, a capacidade de pesquisa esteve exclusivamente nas universidades e institutos públicos de pesquisa, com uma filosofia de geração de conhecimentos de livre circulação, sem que uma articulação mais ampla ocorresse entre os
pesquisadores e as empresas.

Pesquisador e superintendente geral do Padetec, Afrânio Craveiro, reconhece a faltadeelo entre a pesquisa e a inovação tecnológica no Brasil em contraste ao desenvolvimento de países como a Coréia do Sul.

Segundo suas informações, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) chega a demorar sete/oito anos para registrar uma patente, enquanto em países mais desenvolvidos a demora é de, em média, um ano e meio.

Considerando a velocidade do desenvolvimento tecnológico, Craveiro acredita que o Brasil precisa se modernizar no setor, pois este problema se reflete em diversas áreas.

´Temos vários produtos de interesse. Mas, às vezes, há uma demora de até um ano para que a empresa manifeste interesse em patentear´, esclarece.

O pesquisador destaca que, além de carecer da cultura de proteção pela patente industrial, o pesquisador brasileiro tem complementado sua formação no exterior, com tecnologia numa área muito restritado conhecimento, tentado aplicar o conhecimento no retorno ao País, o que fica difícil.

´O cientista tem uma visão mais sistêmica, conseguindo trabalhar no nível local, basta percebero valor para mudar de visão e passar a patentear e publicar paralelamente´, diz.

Paralelamente, os pesquisadores ouvidos apontam falhas na estrutura do Inpi, como a carência de peritos examinadores, até pela grande especialização requerida pela função.

Tanto o comportamento dos pesquisadores, quanto a estrutura para concessão de patentes vem mudando, mas a velocidade ainda parece lenta, se comparada ao desenvolvimento tecnológico dos dias atuais.

Do ponto de vista científico, as patentes são consideradas como incentivo à inovação, não só pelo lado comercial, mas pela revelação segura do conhecimento, garantindo o avanço das pesquisas.

Cada país tem legislação própria relativa à propriedade intelectual, aplicável somente dentro do seu território. Para obter direitos legais sobre o invento em diferentes países, é necessário solicitar proteção separadamente.

O Inpi pretende implantar, em 2008, um sistema eletrônico de depósito de patentes para dar mais agilidade ao processo de concessão de patentes, hoje durando aproximadamente seis anos. A expectativa é que caia para quatro anos numa primeira etapa, podendo, depois, chegar a 2,5 anos, como prevê a legislação brasileira.

Ele já possui contrato com o Escritório Europeu de Patentes (EPO) para acessar o sistema debuscas utilizado pelos examinadores de patentes da entidade, sendo o único país fora da União Européia a ter acesso.

Trata-se de um software livre que pode ser adequado às necessidades e à legislação de cada país.

Transferências

Ainda há uma discussão corrente sobre onde deve se dar a pesquisa, pois, enquanto no Brasil 80% dos pesquisadores estão na academia e o restante nas empresas, nos países desenvolvidos a situação é inversa, conforme dados da Universidade de Campinas (Unicamp).

A propriedade intelectual pode ser reconhecida em três categorias: artística, científica e técnica, sendo que os requisitos para a proteção industrial incluem a novidade, o que significa que não pode ter sido tornada pública por nenhum meio de comunicação; atividade inventiva, sendo desconsideradas técnicas óbvias ou decorrência natural do estado da técnica; e aplicação industrial, ou seja, ser passível de fabricação e utilização industrial, pois não são patenteáveis idéias ou conceitos puramente teóricos.

A patente de invenção (PI) é válida por 20 anos a partir da data do depósito; a de modelo de utilidade (MU), por 15 anos; e o registro de desenho industrial (DI) por dez anos, sendo prorrogável por mais 3 prazos de cinco anos.

O pedido de patente permanece em sigilo por 18 meses; depois tem suas referências publicadas na Revista da Propriedade Industrial (RPI).

Concluído o exame, é ou não deferido, a decisão é publicada e o pesquisador tem umprazo de 60 dias para comprovar o pagamento da retribuição correspondente à expedição da carta patente. A concessão é publicada na RPI. Mas ainda há um prazo de seis meses para interposição de pedido de nulidade administrativa da patente por terceiros interessados.

MARISTELA CRISPIM - Repórter

FIQUE POR DENTRO

É preciso novidade, inventividade e aplicação industrial

Propriedade intelectual é o direito exercido sobre um bem imaterial. As criações técnicas abrangem invenções, ou seja,
produto, equipamento e/ou processo industrializável e podem ser protegidas pela lei de patentes.

Concepções científicas abrangem descobertas em diferentes campos, não passíveis de proteção, pois descoberta não é criação e sim revelação de algo da natureza até então ignorado.

A tecnologia pode ser mantida sob segredo, sem amparo ou proteção legal, através do segredo industrial.

Também pode ser protegida por patente, com amparo legal, porém perde a condição de segredo industrial, pois o documento de patente é de conhecimento público.

São requisitos para a proteção industrial: novidade, atividade inventiva a aplicação industrial.

Diário do Nordeste - 01/09/2007

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Canon e Toshiba aliam-se no desenvolvimento de biochips

Canon e Toshiba aliam-se no desenvolvimento de biochips
Qua, 26 Set, 02h56
TÓQUIO (Reuters) - Toshiba, Canon e outras 30 a 40 empresas japonesas vão trabalhar em conjunto no desenvolvimento de biochips, buscando novas fontes de receita em um mercado atualmente dominado por companhias norte-americanas.
As empresas vão trabalhar juntas na padronização de microchips que reagem a materiais genéticos, disse Takashi Kawai, representante da consultoria médica MediBic .
O grupo vai atuar em conjunto para padronizar biochips que serão usados em diagnósticos médicos e testes de segurança de alimentos, visando um mercado que esperam que irá crescer para 100 bilhões de ienes (865,8 milhões de dólares) até 2010, no Japão
A procura por biochips no Japão vem em sua maioria de institutos de pesquisas, onde as norte-americanas Affymetrix e Agilent Technologies são as fornecedoras dominantes.
A Canon e seus pares estão ampliando o investimento para desenvolver produtos que representem novas fontes de receitas em meio a uma crescente competição em outras áreas com rivais na China, Coréia do Sul e Taiwan.
O grupo, que conta com apoio administrativo do Kazusa DNA Research Institute, filiado ao governo japonês, formará um consórcio em 19 de outubro, convidando cerca de 100 empresas.

http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/070926/tecnologia/internet_tech_toshiba_biochips_pol

sábado, 22 de setembro de 2007

O que ainda está por vir

O que ainda está por vir

Alternativo como hidrogênio e célula a combustível já são realidade

A palavra futuro pode remeter a algo longínquo no tempo. Mas o caso do desenvolvimento de novas fontes de energia, o tempo cai bem para definir tecnologias como hidrogênio e célula combustível. Essas aplicações, embora ainda utilizada de forma experimental, já alcançam resultados muito significativos. Da BMW, por exemplo, rodam em testes nos EUA e Alemanha 100 unidades Hydrogen 7, sedã da série 7, com motor V12 que pode ser abastecido com gasolina e com hidrogênio líquido.
A americana GM fez a sequel, conceito movido por célula a combustível e mostrado no salão de Dtroid (EUA) de 2005,
Já a Mercedes Benz mostra no salão de Frankfurt (até o próximo dia 23 na Alemanha), o conceito F700, modelo que traz, entre outras inovações, a tecnologia DiesOtto. Trata-se de um 1.8 a diesel que funciona em conjunto com um gerador elétrico. Essa inovação promete entregar a força dos propulsores a diesel combinado com gasolina. Detalhe: mesmo com 235 cv de potencia o carro faz ate 18,9KM por com um litro de diesel, segundo o fabricante.
Portanto, ampliar as fontes de energia se mostra cada vez mais viável. Com o perdão do lugar-comum, o futuro dirá(A.M.)

OPINIÃO

Para Mauricio Assumpção Triellio, professor, engenheiro e pesquisador de Escola Politécnica da USP, ainda haverá petróleo abundante pelos próximos 30 anos e este continuará sendo a principal fonte de energia da frota mundial de veículos. Já os biocombustíveis são a mais evidente alternativa aos de origem mineral. O rápido avanço tecnológico tornará viável a utilização de outras fontes de energia

Especial combustível. >> Futuro
JORNAL DO CARRO/ESPECIAL 25 ANOS, quarta-feira, 19/9/07.


http://www.estadao.com.br/suplementos/not_sup53265,0.htm
domingo, 16 de setembro de 2007, 00:00 Versão Impressa
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Veículos ecologicamente corretos ditam as tendências de Frankfurt
A exemplo de outras feiras mundiais, mostra alemã está repleta de modelos movidos a combustíveis alternativos
Fabricio Migues e Rafaela Borges, Frankfurt (Alemanha) - O Estado de S.Paulo
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- Meio ambiente e carros pequenos e baratos são duas vertentes que dominam os estandes das mil empresas presentes na 62ª edição do Salão de Frankfurt (Alemanha), que vai até o dia 23 de setembro. O tema tem sido recorrente nas feiras internacionais nos últimos anos. Das 100 estréias mundiais programadas para este salão, a maioria traz propostas de soluções para a questão dos poluentes gerados por veículos. Entre os destaques da Mercedes-Benz há o Smart elétrico e o protótipo F700, cupê de quatro portas que traz o inédito propulsor DiesOtto, que promete reunir a suavidade dos motores Otto com o alto torque dos a diesel. Segundo a empresa, o consumo é de apenas 18,9 km/l, apesar dos 235 cv.Já o BMW X6, que chega à Europa em janeiro, foi mostrado também em versão híbrida, cuja tecnologia é fruto de uma parceria da empresa com a DaimlerChrysler e a GM.A Ford, que tem a ecologia como destaque em seu estande na mostra, lançou três modelos da linha ECOnetic: Novo Focus,Mondeo e Verve, protótipo que dará origem ao próximo Fiesta. Trata-se de um sistema que utilizará a combinação de injeção direta de diesel (common-rail) com outros avanços de engenharia para obter significante redução na emissão de CO2.No estande da GM a estrela é o Opel Flextreme, um conceito híbrido - 1.3 turbodiesel e elétrico - que promete autonomia de 800 quilômetros. A marca mostra ainda o Hydrogen4, com motor conceitual a hidrogênio, cujo escape libera apenas água.A Renault também não ficou para trás e mostrou sua linha Eco, cuja gama de modelos é equipada com o motores a diesel menos poluentes.Já Porsche e Peugeot levaram protótipos híbridos que só deverão ser lançados comercialmente em 2010. A alemã expõe um conceito do utilitário-esportivo Cayenne que combina propulsor a gasolina e elétrico e a francesa segue o mesmo princípio com o novo 308, mas utilizando propulsor a diesel. COMPACTOS DO FUTUROA Volks apresenta o up!, protótipo que antecipa as linhas de seu carro global de baixo custo para o terceiro mundo. O Brasil, no entanto, não está nos planos. Com base na mesma tendência a Toyota expõe o IQ, possível futuro carro "popular". Viagem feita a convite de Anfavea e Delphi
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http://www.estadao.com.br/suplementos/not_sup53265,0.htm

sexta-feira, 10 de agosto de 2007, 17:22 Online
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ONS prevê maior dependência de térmicas da Petrobras
ALAOR BARBOSA - Agencia Estado
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RIO - O equilíbrio entre a oferta e a demanda de energia elétrica no País nos próximos anos vai depender cada vez mais da oferta de gás natural pela Petrobras para as usinas térmicas. Este foi um dos pontos mais enfatizados pelo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, em entrevista hoje para comentar as conclusões do Plano Energético Nacional (PEN), com cenários para o setor até 2011. Conforme Chipp acentuou, a previsão é que haja um volume crescente de energia a ser suprida pelas térmicas movidas a gás natural, que subirá dos 2.200 MW médios atuais para 6.700 MW médios em 2011. "Para o operador, é fundamental contar com essas usinas da Petrobras", acentuou Chipp.No cenário que o ONS está divulgando hoje para os integrantes do setor elétrico, o órgão operador do sistema nacional prevê também que haverá uma ampliação da oferta de novas usinas no montante de 16.531 MW de potência no período de cinco anos (2007 a 2011), sendo 6.399 MW de hidrelétricas, 6.647 MW de térmicas e 2.396 MW de fontes alternativas (Proinfa - Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica). RiscoCom isso, o risco de haver desequilíbrio entre oferta e demanda de energia só ocorrerá na região Sudeste em 2011, quando atingirá 5,3% de um risco potencial, ligeiramente acima do teto de 5% considerado tolerável pelo governo. Se a economia (PIB - Produto Interno Bruto) acelerar o crescimento para 4,8% ao ano nos próximos anos, o risco de déficit subirá para 7,3%.Chipp fez questão de esclarecer que esse número reflete o risco de "qualquer déficit" e esse indicador "não é muito adequado" para aferir a efetiva disponibilidade de energia no País. Conforme ele acentuou, para risco superior a 1% de "profundidade do déficit" (volume efetivo de falta de energia) o risco cai para 4% no cenário 1 (com o PIB crescendo a 4% ao ano) ou para 5,9% no cenário 2, com o PIB crescendo 4,8% ao ano. Isso significa um desequilíbrio de cerca de 391 MW médios, o que equivale a uma usina térmica de médio porte. "Esse é um desequilíbrio insignificante para o tamanho do mercado brasileiro e é plenamente administrável através de medidas operativas", acentuou.
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http://www.estadao.com.br/economia/not_eco32772,0.htm
As monradoras de veiculos estão se interassando em melhorar o meio ambiente, mas será que o mundo vai viver com a idéia de que u m dos seus maiores bens que é o petroleo não será muito nessesário. Ou que o mundo capitalista irá dispor de uma fonte de enegia que deu origem à vários conflitos. Assim como foi comentado nos póximos 30 anos ainda ouviremos e falaremos de muitas formas de energia alternativa, enquanto isso esperaremos que as empresas se concientizem e poluam menos a nossa atmosfera.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Internet converte-se em arsenal de guerra e campo de batalha do Ciberataques.

Domingo, 16 de Setembro de 2007.
O Estado de São Paulo.

Internet converte-se em arsenal de guerra e campo de batalha do Ciberataques.

O que deveria ser usado como conforto e agilidade de informação, a Inovação Tecnológica vem sendo usada como caminho mais seguro e mais curto para os ataques cibernéticos. Com o aumento da demanda e procura da internet, aumentou também as expectativas para o ciberataques a comprometer a segurança mundial. Podem-se praticar ataques on-line sem que seja pego. Uma vez que os chineses entraram nos sistemas de informação dos Estados Unidos, considerado um sistema da mais alta qualidade, abriram-se muitas portas para os ciberataques. Quanto a inovação tecnológica, tem o objetivo e o dever de fechar essas portas.




Domingo, 16 de setembro de 2007.
O Estado de São Paulo, emprego, pagina Cc 16.

Financiamento

Maria Tereza Marques

Finep abre chamadas para novas subvenções

Micros e pequenos empresários tem nova oportunidade de financiamentos e projetos de inovação. Saiu nova chama de Subvenção Publica, emitida pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Agencia de Inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia. As inscrições foram abertas do dia 7 deste mês.
É ao todo recurso de R$450 milhões que vão financiar projetos inovadores em cinco setores (veja o quadro).Conforme o presidente da FINEP, Luis Fernandes, 40% dos recursos serão obrigatoriamente a micro e pequenas empresas, assim designadas conforme o que estabelece a Lei Geral Complementar 123/06.

Números.

R$ 450 milhões, valor total dos recursos para financiar inovação.

R$ 100 Milhões irão para a tecnologia da informação e comunicação e manotecnologica.

R$ 100 milhões irão para programas estratégicos.

R$ 100 milhões irão para biocombustiveis e energia.

R$ 100 milhões irão para biodiversidade, biologia e saúde.

R$ 50 milhões irão para o desenvolvimento social.

O Brasil tem uma grande gama de potencialidades, como matéria-prima, espaço físico e até mesmo mão-de-obra, no entanto basta o governo injetar recursos e incentivar os micros e pequenas empresas. Enquanto o Brasil está apenas engatinhado, nossos concorrentes usam a tecnologia em diversas maneiras, bem como para o bem da humanidade e até mesmo na concorrência. Os recursos apresentados na é insuficiente, pois muitos brasileiros ainda não sabem o que é internet, e se há algum ponto dessa tecnologia em sua localidade a maioria das pessoas ainda não sabe nem ler. Se for entrar em vários aspectos das deficiências do Brasil, não só veremos más como teremos certeza de os recursos disponibilizados são poucos.

domingo, 16 de setembro de 2007

Olá!!

Dois anuncios fabulosos sobre a pirataria !!! São dois vídeos interessantes, inclusive um fala de cola na escola!!! Vejam!!!

A pirataria, de qualquer tipo, destrói empregos, diminui a arrecadação de impostos!!!, sem contar que fortalece o crime organizado!!!


Link: http://www.youtube.com/watch?v=z_J3_t3FFjE

O que é Propriedade Intelectual? Para que serve? Quem criou este termo?

O termo Propriedade Intelectual surgiu a partir da Convenção de Estocolmo (art 28 Viii, assinada em 14 de julho de 1967) que instituiu a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI ou WIPO em inglês). Segundo a OMPI o termo se refere as “... obras literárias, artísticas e científicas; as interpretações de artistas e intérpretes e as execuções dos artistas executantes, os fonogramas e às emissões de radiodifusão; as invenções em todos os domínios da atividade humana; as descobertas científicas; os desenhos e modelos industriais, as marcas industriais, comerciais e de serviços, bem como as firmas comerciais e denominações comerciais; a proteção contra concorrência desleal e todos os outros direitos inerentes à atividade intelectual nos domínios industrial, científico, literário e artístico”. O acordo de Estrasburgo estabeleceu à classificação internacional de patentes e entrou em vigor no ano de 1974. Qualquer país membro da Convenção de Paris poderia se tornam membro deste acordo.Apesar do termo Propriedade Intelectual existir oficialmente desde 1967, até hoje o conceito e a política de proteção são pouco difundidos e utilizados no Brasil. A lei em nosso país que doutrina a propriedade Intelectual é a de Nº 9.279 de 14.05.96.
[...]
A SECT em conjunto com suas instituições vinculadas, Universidade do Estado do Amazonas – UEA e Fundação de Amparo a Pesquisa no estado do Amazonas - FAPEAM vem desenvolvendo projetos de pesquisa na área: “Propriedade intelectual: Desenvolvimento de instrumentos institucionais catalisadores de ações para a difusão do exercício dos direitos de propriedade intelectual das populações tradicionais (2004-2005)”, “Fomento à Pesquisa, Acesso ao Patrimônio Genético, Proteção aos Direitos de Propriedade Intelectual e ao Conhecimento Tradicional no Estado do Amazonas (2005)”, e “Realidade, Difusão de Informações e Perspectivas para a Consolidação de Políticas Públicas no Estado do Amazonas (2006)”, financiados pela FAPEAM através do Programa de Gestão em Ciência e Tecnologia.Atualmente a SECT também faz parte da Academia de Propriedade Intelectual do INPI onde tem atuado de forma a melhorar o sistema de patente para a sociedade amazonense. Ainda com este objetivo a FAPEAM em conjunto com outras instituições elaborou o projeto de lei de Inovação Tecnológica Estadual que foi sancionado pelo Governador Eduardo Braga e publicado no Diário Oficial em 17 de novembro de 2006. A Lei Nº. 3.095 dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo no âmbito do Estado do Amazonas.Para o Amazonas o assunto tem importância estratégica, uma vez que, além de ser o maior estado brasileiro, possuí a maior biodiversidade da Amazônia e também um Pólo Industrial extremamente produtivo com novas tecnologias e produtos biotecnológicos potencialmente patenteáveis. Ainda assim, as patentes não oferecem soluções de proteção vitalícia, uma vez que, caem em domínio público, no máximo, após vinte anos, outros recursos podem ser utilizados como o segredo industrial utilizado pela Coca-cola. As patentes devem ser consideradas apenas como um artifício econômico de valorização das idéias inovadoras e criativas com potencial de mercado.Todavia sabemos que nossos maiores tesouros ainda são oriundos do conhecimento Amazônico, e estes necessitam de uma legislação sui generis que os proteja. Os conhecimentos tradicionais pertencem a todo um povo não sendo considerados, atividade inventiva, novidade e muitas das vezes não possuindo aplicabilidade industrial, características necessárias para uma patente. Sendo assim, enquanto as organizações indígenas e representantes de comunidades tradicionais em conjunto com autarquias governamentais e ONGs discutem quais são os caminhos apropriados para a proteção de seus conhecimentos, devemos registrar os produtos passíveis de patentes e economicamente viáveis, antes que outros os façam, a fim de conciliarmos progresso científico e tecnológico com desenvolvimento econômico brasileiro

11/09/2007
Fabiana dos Santos e Souza (1) técnica do Departamento de Apoio à Pesquisa e Inovação Tecnológica da SECT, mestre em Ecologia Assunção Pereira de Oliveira (2) Engenheira Agromômica, Mestrado em Produção Vegetal

Fonte:http://www.amazonas.am.gov.br/artigos.php?cod=6

A universidade e a inovação tecnológica – ou o que a universidade tem a ver com isso?

A inovação ocorre na empresa, tudo bem, mas para ser mais, digamos...abrangente, ocorre como fato social. Por definição, a inovação ocorre no momento em que o novo é, de alguma forma, socialmente apropriado. Bem, aí nessa curta e imprecisa explicação encontram-se duas dicas importantes: primeiro, trata-se de algo novo; segundo, algo novo que tenha, por certos meios, sido incorporado à rotina de indivíduos e/ou coletivos, pessoas físicas e/ou jurídicas, ou como se queira nomear pessoas e instituições.
[...]
A força que o conhecimento hoje tem sobre os valores e a organização das sociedades é muito maior do que sempre foi. Tudo o que as tecnologias de informação trouxeram e ainda estão trazendo para as sociedades contemporâneas impuseram forma, ritmo e conteúdo inovadores. Manoel Castells acredita que o que diferencia o atual momento dos demais na história é que, “pela primeira vez, a mente humana se torna força direta de produção e não apenas um elemento decisivo dos sistemas produtivos”.Mas isto é bom ou ruim para nós, países menos desenvolvidos? Bom, claro, pois que está na capacitação e na criatividade o principal diferencial dessa sociedade da informação. Ruim, claro, porque muitos não têm sequer o ensino fundamental completo. Assim mesmo, ao mesmo tempo bom e ruim, em um País de contrastes absurdos.Prefiro, particularmente, achar extraordinariamente positiva essa nova revolução tecnológica (que, creio, os historiadores não mais chamarão de industrial, simplesmente porque a indústria não é mais o principal diferencial, como o foi no final do século 18 e no final do século 19). Os requisitos de capital mudam sensivelmente, ganhando grande espaço o intelectual (não o homo intelectual, mas o capital, a força de transformação de coisas em valor).
[...]
Vale aqui sustentar uma proposição básica: a de que é um erro de conseqüências imprevisíveis para um país separar a política e a estratégia de desenvolvimento científico e tecnológico da política de busca por inovações.Fazer inovação não se restringe a fomentar pesquisa e desenvolvimento, é preciso considerar o conjunto das atividades necessárias para que a inovação aconteça.
[...]
Se às instituições acadêmicas não lhes cabe trabalhar para o mercado (exceto o mercado de trabalho), tampouco lhes é dado o direito de ignorá-lo. Aceitas essas considerações, podemos então tratar o tema sem medo de considerar a política baseada na inovação como algo que despreza demandas sociais outras que não as de natureza estritamente privada, de reprodução do status quo, ou como algo que não se ocupa da produção de conhecimento científico fundamental (a pesquisa básica). Tudo depende das diretrizes dessa política! Vejamos três argumentos nessa direção:
a) Pode-se perfeitamente pensar em ações de inovação voltadas a condições sócio-econômicas específicas. Gerar renda e promover qualidade de vida para populações excluídas requer inovação. Uma comunidade pobre que explora recursos naturais na Amazônia, por exemplo, carece de tecnologias de toda ordem (produto, processo, organizacional e de serviços), além de acesso a mercados com suas regras cada vez mais restritivas.
b) Um projeto de inovação tecnológica, muitas vezes, incita a investigação científica original, criando linhas de pesquisa variadas e combinadas – como por exemplo o conhecimento e a exploração da biodiversidade.
c) A política baseada no trinômio C,T&I requer o apoio a todos seus componentes, caso contrário não será uma política de C,T&I, mas qualquer outra coisa.Mas o que é que a universidade tem a ver com tudo isso? Bem, ela é parte indissociável de qualquer sistema C,T&I, seja pela capacitação de pessoal de alto nível, seja pela produção de conhecimento original ou adaptado, seja ainda pela capacidade que tem em pensar criticamente o futuro.

Que ela faz parte de um sistema de ensino e pesquisa (pelo menos as que fazem as duas coisas), isto já se sabe, mas é preciso também saber que ela é parte essencial de um sistema de inovação. Ignorar este fato é o mesmo que desperdiçar oportunidades e, pior, desperdiçar recursos públicos (no caso de universidades públicas). A universidade deve se abrir cada vez mais para atender e promover demandas públicas e privadas, sempre que houver um benefício social claramente sinalizado.Em tempo e antes que me crucifiquem: o cálculo do benefício social decorrente do investimento público não guarda relação direta e unívoca com as formas jurídicas pública ou privada. Pode-se ter elevado benefício social em investimentos privados e uma verdadeira calamidade pública em investimentos públicos, e vice-versa.

SÉRGIO SALLES FILHOJornal da UnicampEdição 227 - de 1º a 7 setembro de 2003
Fonte: http://www.ige.unicamp.br/geopi/noticias.php?id=26&desc=ok

Governo quer incrementar a inovação tecnológica no Maranhão

Enquanto países como EUA e Coréia do Sul têm, respectivamente, 80% e 54% do total de seus cientistas trabalhando na iniciativa privada (empresas, indústrias), as empresas do Brasil mantêm no quadro funcional apenas 23,5% do contingente total de mestres e doutores brasileiros. Os dados foram apresentados pela coordenadora de Cooperação do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), Rita Pinheiro Machado, durante palestra no II Seminário de Propriedade Intelectual como Instrumento Estratégico para o Desenvolvimento Industrial e Tecnológico, ocorrido nesta quarta-feira (20), no auditório do Sebrae Maranhão, no Jaracaty.
De acordo com Rita Machado, a produção científica já recebe apoio razoável no Brasil, no entanto, as criações, as produções, não chegam até a indústria. “Um dos principais entraves é que as empresas brasileiras não têm a cultura de absorver cientistas, grandes responsáveis pela inovação tecnológica nos países desenvolvidos”. Segundo ela, é fundamental a divulgação da importância da propriedade intelectual (registrar marcas e depositar patentes). “Uma marca e uma patente são bens econômicos, de grande valor para uma empresa, e que podem fazer girar a economia de um país”, disse.
[...]
Fonte: http://www.elitebrasil.com.br
Para ter acesso a notícia completa acesse: http://www.elitebrasil.com.br/noticias.asp?id=1299

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Empresas aumentam investimento em inovações tecnológicas

Este vídeo é muito interesante, vale a pena dar uma olhadinha.

Link: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM708783-7823-EMPRESAS+AUMENTAM+INVESTIMENTO+EM+INOVACOES+TECNOLOGICAS,00.html

Empresas aumentam investimento em inovações tecnológicasPesquisa do IBGE mostra que, em 2005, cerca de 32 mil indústrias e empresas de informática e telecomunicações investiram em inovações tecnológicas. O aumento foi de 8,4% em relação a 2003

Data: 31/07/07 Duração: 1m35s

Fonte: http://www.globo.com/

Gestão de TI com foco nos Negócios da Empresa

Integração com os Negócios

Os executivos e empresários constumam refletir as seguintes perguntas:

Por quê o Orçamento de TI tem que ser tão elevado?
Quanto custa implementar e administrar um novo sistema?
O que o pessoal de TI está fazendo?
Qual é o Retorno de Investimento dos projetos de TI?

Perguntas relativamente simples, porém complexas são as atividades e recursos envolvidos para obter as respostas. Alguns executivos acham que a área da Tecnologia de Informação é uma caixa preta, e para tornar a TI transparente da operação à gestão é preciso ter processos cobrindo todas as áreas, ou seja, desde a área de suporte à execução do planejamento estratégico de TI medindo passa-a-passo a satisfação dos usuários e as apropriação do orçamento.

O mercado vem adotando o modelo ITIL, que são as melhores práticas na gestão de TI, para ajudar as empresas que buscam ter o melhor controle dos seus processos para dá suporte à Gestão de TI com foco nos Resultados dos Negócios da Empresa.

Fonte: www.CompanyWeb.com.br

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Por falar em inovação Tecnológica...

Vejam só como a inovação tecnológica está cada dia mais perto de nós...

Aos interessados, segue o convite.

Estratégia de Implementação de Governança de TI com COBIT
Curso vai da teoria para a prática com resultado

O mercado tem uma forte demanda por governança, a tradução simplista do conceito deste conceito é: um Novo modelo de Gestão de Empresas.

Este novo modelo proporciona maior credibilidade aos investidores, acionistas, sociedade e força de trabalho. A credibilidade significa maior geração de riqueza e facilidade na busca de capital.

Os princípios são: transparência, sustentabilidade, prestação de contas, ética, conformidade e equidade.

Entretanto, a implementação por este novo modelo de Gestão é um desafio para todas as áreas de negócio da empresa.

A área de Tecnologia da Informação acaba sendo o local de concentração natural da maioria dos processos de negócio da empresa.

A aposta do mercado é que as melhores práticas de Governança de TI ajudem alinhar os processos de TI com os processos de negócios e determinar qual é o valor que TI gera ao negócio.

As principais responsabilidades de TI é planejar, construir, gerenciar o risco, entregar, avaliar os ativos e serviços de TI.

Entretanto os guias, frameworks, padrões e metodologias disponíveis no mercado não são de fácil implementação, eles requerem conhecimento teórico & prático e dedicação de tempo dos profissionais.

Este cenário exige que o profissional vá além do atendimento as demandas de serviços do dia-a-dia, pois, ele esta preparado para implementar as melhores práticas de Governança de TI.

Principais questões no momento que o profissional se depara com a necessidade de implementar a Governança de TI:

- Por onde começar ? Como começar ?
- Qual é framework, guia, padrão ou metodologia vou utilizar ?
- Como vou fazer a integração como os objetivos e a missão da empresa ?
- Quais são os recursos necessários ?
- Como posso gerar valor ao negócio ?

A experiência prática de nossos consultores aliada ao conhecimento das melhores práticas de Governança de TI ajudaram nas respostas destas questões de forma simples e objetiva com foco em produzir um projeto de implementação orientado a resultado.

Abordagem utilizada neste treinamento tem um forte apelo a prática. Será desenvolvido um estudo de caso que seguirá um guia mestre, uma metodologia, que tem como facilitar a implementação das melhores práticas de Governança de TI, reduzindo tempo de implementação e maximizando os resultados.

No período de 24 a 26 de setembro acontecerá em São Paulo o curso Estratégia de Implementação de Governança de TI com COBIT.

Lista de empresas que prestamos serviços de consultoria em Governança de TI : Correios, Hospital da Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), Petrobras, HDI Seguros, EDS, Procwork, Nec, NSK, Endesa, Ministério Público do Estado de Alagoas, Ambev, Aços Villares, Unimed e outras.

Serviço:
Evento: Curso Estratégia de Implementação de Governança de TI com COBIT.
Data: 24 a 26 de outubro/07 (Período: diurno)
Endereço: Av. Paulista, 171 7º. Andar - Próximo ao metrô Brigadeiro.
Inscrições: www.CompanyWeb.com.br/Treinamento
Telefone: (11) 3532-1076/5904-3631.

Sobre a CompanyWeb
A CompanyWeb tem 12 anos de experiência em Consultoria na área de Tecnologia da Informação (TI) e Negócios (gestão de negócios, pessoas, projetos, processos). Além do foco em Consultoria, no seu portfólio há mais de 50 cursos ofertados mensalmente e em in company. Principais clientes são: Petrobras, Ambev, Correios, Itaipu, Aços Villares, Serasa, Bradesco, Honda, Gerdau, Medley, Revista Amanhã, Yamaha, Bertin, Fischer, Banco Société Générale, Frangos Rica, Cummins entre outras.

Este e-mail foi gerado a partir do sistema Companyweb Informativo On-Line.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Inovação Tecnológica

Outro assunto a ser discutido nesse blog é a inovação tecnológica.

Mas aí você deve me perguntar. O que isso tem a ver com a Macroeconomia? Eu respondo-lhe: - Tudo.

Segundo STIGLITZ, Joseph E. no livro Introdução à Macroeconomia 3ª Edição p.25 :

"Em sociedades tradicionais, os mercados são lugares onde as pessoas se encontram para tocar bens. São lugares agitados, barulhentos, cheios de vida. Na economia moderna, os bens e serviços são transacionados como se houvesse um local de mercado bem definido. A internet criou esse novo tipo de praça de mercado onde as pessoas do mundo inteiro podem negociar bens e serviços mesmo se estarem próximas."

Tendo como base esse texto, podemos analisar o quanto a inovação tecnológica tem interferido na economia mundial, visto que as negociações e compras são feitas muito rapidamente, sem ter como barreira a distância, o que pode baratear o bem ou serviço, além de aumentar a satisfação do cliente.

Essa mudança de conceito de mercado é apenas um dos pontos que podemos comentar sobre a interferencia da inoovação tecnológica na Economia.

Luciana Madureira

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Pequena Introdução

O que vem a ser propriedade intelectual?

Por definição, a Propriedade Intelectual abrange qualquer produto do intelecto humano que, atendendo a alguns requisitos, possa ser protegido. Este conceito é um gênero, composto por quatro modalidades. São elas:

* Propriedade Industrial: Marcas, patentes (invenção e modelo de utilidade), indicações geográficas, desenho industrial e concorrência desleal.
* Software
* Direitos Autorais
* Cultivares